Aquecimento no Sudeste foi causado por gases de efeito estufa


Elton Alisson  |  Agência FAPESP – A temperatura média no Sudeste do Brasil tem aumentado nas últimas décadas, fato que contribui para elevar a frequência e a intensidade de eventos climáticos extremos, como inundações, secas e ondas de calor.

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU) tem afirmado há anos que, em escala global, o aumento da temperatura média observado nos últimos cem anos está relacionado com o crescimento das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera resultante de ações humanas. Já na escala regional, como é o caso da região Sudeste, ainda há muita incerteza em relação às causas. Segundo especialistas, fatores como urbanização e mudanças no uso da terra para agropecuária, por exemplo, também podem ter impactos significativos na temperatura local.

Agora, um grupo de pesquisadores do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) e da Universidade de Edimburgo, do Reino Unido, conseguiu obter um indício contundente de que o aumento detectado de 1,1 ºC na temperatura da região entre 1955 e 2004 se deve, principalmente, ao efeito estufa.

Os resultados do estudo, apoiado pela FAPESP, foram publicados na revista Geophysical Research Letters.

O projeto integra o Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG).

As conclusões se baseiam em observações climáticas da superfície e em 34 simulações da temperatura no Sudeste do Brasil nas últimas décadas, obtidas de modelos climáticos do Projeto de Intercomparação de Modelos Acoplados, Fase 5 (CMIPC5), usado pelo IPCC.

Esses dados foram submetidos a um método estatístico de detecção e atribuição de impacto de mudanças climáticas, proposto em 2017 por cientistas franceses e canadenses.

“Esse método de atribuição, aplicado no Sudeste, utiliza informações da resposta dos modelos climáticos a variações da temperatura por causas naturais, pelos aerossóis ou pelo efeito estufa separadamente”, disse à Agência FAPESP Humberto Ribeiro da Rocha, professor do IAG-USP e coordenador do projeto.

Uma vez detectada alguma variação de temperatura, é comparada a contribuição das diferentes causas, como as naturais, incluídas as incertezas envolvidas. Entre as causas naturais destacam-se a variabilidade da radiação solar que chega à Terra e os efeitos de atividades vulcânicas.

“Esses fenômenos naturais controlam os climas regionais. Além disso, todo o sistema climático está se reorganizando em razão do aquecimento global. O oceano é um grande exemplo, que eventualmente se aquece muito em episódios sobre determinadas regiões do planeta, o que afeta os climas regionais de forma diferente em um continente extenso como a América do Sul”, explicou Rocha.

O método de atribuição incorpora as incertezas estatísticas amostrais, a variabilidade interna dos modelos e as observações de superfície, para prover margem de confiança ao resultado.

Os resultados indicaram que o aumento das concentrações de gases de efeito estufa contribuíram substancialmente para o aumento de 1,1 ºC na temperatura da região detectada no período de 1955 a 2004.

Os cálculos foram feitos pelo meteorologista Rafael Cesário de Abreu durante seu doutorado no IAG-USP, em andamento, sob orientação de Rocha.

“Essa constatação corrobora a hipótese de que mudanças na temperatura estão em curso e controlando fortemente a escala regional do Sudeste, seguindo uma tendência global”, disse Rocha.

Falta de estudos regionais

De acordo com o pesquisador, outros estudos de detecção de aquecimento de longo prazo foram feitos no Brasil, mas não havia um resultado de atribuição em escala regional, como este do Sudeste, com resultados mais contundentes e que incorporassem incertezas e distinguissem causas diferentes. Além disso, há no mundo poucos estudos regionais de detecção e atribuição de causas de mudanças climáticas induzidas pelo efeito estufa antropogênico.

Os estudos anteriores foram feitos para sub-regiões na China, Canadá e Inglaterra, baseados em métodos estatísticos semelhantes ao utilizado no Sudeste.

Essa região do país é especialmente vulnerável às mudanças climáticas, uma vez que abriga mais de 40% da população brasileira e é responsável por 50% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, com uma ampla gama de atividades econômicas, ressaltam os autores do estudo.

“Em comum, esses estudos mostram que a indicação do IPCC de que a temperatura média global aumentou 0,85 ºC entre 1880 e 2012 não se aplica regionalmente e, principalmente, em estudos locais, como de cidades”, afirmou Rocha.

Em São Paulo, por exemplo, já se notou um aumento de temperatura de, aproximadamente, 3 ºC entre 1940 e 2010, e não se pode afirmar categoricamente se foi causado predominantemente pelo efeito estufa, ressalvou o pesquisador.

“Na área rural, há outros fatores que influenciam. O desmatamento de florestas e cerrados também pode explicar aumento de temperatura, mas confinado em efeitos de escala local, que, por sua vez, não são geralmente diagnosticados pelos modelos do CMIP5/IPCC”, afirmou.

O artigo Attribution of detected temperature trends in Southeast Brazil (DOI: 10.1029/2019GL083003), de R. C. de Abreu, S. F. B. Tett, A. Schurer e H. R. Rocha, pode ser lido na revista Geophysical Research Letters em agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1029/2019GL083003 .


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A produção de lixo em Belo Horizonte teve um aumento de 14% nos últimos nove anos, segundo dados da Superintendência de Limpeza Urbana de Belo Horizonte (SLU). Foram 689 mil toneladas em 2018, contra 603 mil toneladas em 2009. Ao mesmo tempo, houve queda de 4,6% na quantidade de resíduos destinados à reciclagem: de 6,5 mil toneladas para 6,2 mil toneladas no período – a redução é ainda maior (13,6%) de 2017 para 2018. Se antes, só 1% do total de material descartado era reciclado na capital, o índice caiu para 0,9% no ano passado. 

O município tem, até 2036, a meta de reciclar ao menos 11% do ‘lixo’ produzido e de atingir 100% dos moradores com a coleta seletiva de recicláveis. Isso é o que prevê o Plano Municipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, publicado em 2017 e que segue diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010.
No entanto, atualmente, apenas 15% da população tem acesso a coleta porta a porta. A SLU informou, por meio de nota, que os dados apresentam um histórico de “variação irregular entre o aumento e a diminuição das taxas”. “No entanto, independentemente deste fato, a expectativa com as novas ações é de aumento do volume, não só em números, mas também na qualidade do material coletado”, declarou o órgão. 

Pontos verdes. Nesse esforço, a SLU lançou neste ano algumas ações, dentre elas, a substituição dos Locais de Entrega Voluntária (LEVs) pelos Pontos Verdes. São contêineres instalados nas ruas, próximos ao meio-fio. Em vez de vários reservatórios com cores diferentes para cada tipo de reciclável, agora o padrão é o verde. “Percebemos que essa separação por cores, muitas vezes, confundia a população e acabava desestimulando a participação das pessoas”, explicou a chefe do Departamento de Políticas Sociais e Mobilização da SLU, Ana Paula Costa Assunção.

Os Pontos Verdes começaram a ser distribuídos no último dia 23, e a promessa é que, até o fim do ano, a cidade tenha 78 instalações – até então, eram 62 LEVs. Em 2020, o número de locais de entrega voluntária deve chegar a 200, segundo a SLU. O investimento total foi de R$ 6,4 milhões, incluindo a compra dos contêineres e de caminhões adaptados. 

“Toda medida nesse sentido é bem-vinda para cidade. Agora, a sociedade precisa comprar a ideia, e ainda há um desinteresse. Sem campanhas educativas que busquem incentivar as pessoas, novos pontos de coleta não vão surtir tanto efeito”, destacou o professor de engenharia sanitária e ambiental da UFMG Raphael Tobias de Vasconcelos. 

Segundo Ana Paula, a SLU está distribuindo cartilhas para ensinar as moradores a utilizar as novas estruturas. “Além disso, fazemos campanhas nas rede sociais e reuniões com a população. Queremos que as pessoas separem os materiais e utilizem corretamente os equipamentos”, concluiu a gestora. 

Meta é focar na entrega voluntária

Atualmente, 36 dos mais de 400 bairros de Belo Horizonte recebem a coleta seletiva porta a porta. Até o fim do ano que vem, serão 46 bairros ao todo, segundo a SLU – o órgão não informou quais são as localidades. 

A meta da prefeitura é ampliar o serviço de 15% para 20% da população até 2021 e, depois, reduzir para 10% até 2036, já que o objetivo é que a população leve os resíduos até os pontos de entrega voluntária. 

Treinamento. Catadores de cooperativas foram contratados e estão sendo treinados para fazer a coleta nos caminhões da prefeitura. Para Carina Pereira dos Santos, 34, membro da Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reciclável (Asmare) , a medida é uma demanda antiga da categoria. “Estamos com esperança. A gente entende disso e vive desse material”, afirmou. 

Como funciona

Descarte. Em cada ponto de entrega voluntária, haverá um contêiner exclusivo para vidro e outro para os demais recicláveis (papel, plástico e metal). Os equipamentos são vedados para evitar retirada indevida de materiais.

Vidro. Houve aumento de 2% para 8% no número de embalagens de vidro descartadas em BH em menos de dez anos, em virtude da entrada das cervejas em garrafas de vidro. O certo, do ponto de vista ambiental, é consumir bebidas em garrafa retornável ou, então, em latas ou plástico, pois possuem maior valor econômico.

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Vamos falar de colchões velhos




Olá! Meu nome é Ricardo, Gerente de Produção da Eco-Lógica, e hoje, gostaria de abordar o tema Colchões velhos.

De Acordo com a ABICOL - Associação Brasileira da Industria de Colchões, o colchão tem prazo de validade e deve ser trocado no período correto. Isso porque além de ácaros e sujeira, dormir em um colchão muito velho pode trazer diversos prejuízos a saúde como por exemplo, diversas doenças na coluna, como a cifose (corcunda), lordose (arco lombar curvado) ou a escoliose (que entorta a estrutura da coluna).

Já a Ecycle, explica que quase todos os colchões são feitos de espuma de poliuretano. O poliuretano possui isocianatos em sua composição, o que o torna muito volátil, principalmente em temperatura ambiente e, por causa disso, oferecem risco a saúde de pessoas a elas expostas. Quem inalar isocianatos pode ter irritação nos olhos e mucosas, e a exposição a elevadas concentrações pode levar a bronquites e até a edemas pulmonares.

Diante deste problema e na tentativa de reduzir a distância entre a sociedade e a população carcerária do Estado de Minas Gerais, a Eco-Lógica está desenvolvendo um programa inédito em parceria com a SEAP - Secretaria de Administração Prisional, tendo como foco, a reciclagem de colchões velhos dos presídios do Estado de Minas Gerais que atualmente ultrapassa os 70 mil presos. Trata-se da nova fase do Programa Socioambiental dos Estabelecimentos Prisionais do Estado de Minas Gerais, que visa criar o primeiro complexo prisional sustentável do Estado mo município de Ribeirão das neves. O programa ainda esta em fase de testes, mas desde o seu inicio 14/10, já foram recolhidos mais de 1300  kg de colchões, apenas na primeira quinzena de funcionamento.
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Empresa recicla quatro toneladas de EPS-isopor por mês em Ribeirão das Neves utilizando mão de obra de presos




Uma parceria entre o Departamento Penitenciário de Minas Gerais, por meio do Presídio Inspetor José Martinho Drumond e a empresa Eco-lógica, tem alcançado resultados significativos no reaproveitamento de resíduos gerados por unidades prisionais de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A empresa, instalada na área externa do presídio, atua desde o ano de 2015 na separação e reaproveitamento do lixo produzido no estabelecimento prisional e, desde o início do ano de 2019, tem focado suas atividades na reciclagem do isopor proveniente de marmitas utilizadas na alimentação da população carcerária das cinco unidades prisionais de Ribeirão das Neves.

Cerca sete mil presos das unidades José Maria Alkimin, Antônio Dutra Ladeira, José Abranches Gonçalves e Inspetor José Martinho Drumond fazem duas refeições ao dia, que resultam no descarte de quatorze mil marmitas de isopor, gerando em média trezentos quilos do material passível de reciclagem. O dono da empresa e engenheiro ambiental, Pedro Caiafa Ribeiro Zeferino, explica que o isopor é um material de difícil aceitação em aterros sanitários, devido à instabilidade no solo provocada pelo material quando enterrado, podendo ocasionar acidentes e danos a veículos pesados que fazem a movimentação do lixo nessas áreas. “Eu acredito muito no potencial de reaproveitamento do isopor gerado nas unidades prisionais do estado. Em parceria com o setor privado é possível que o governo consiga reciclar totalmente os resíduos, desonerando os aterros e gerando frentes de trabalho voltadas para a população carcerária”.

Atualmente, a Eco-lógica utiliza a mão de obra de seis internos do regime semiaberto, sendo quatro funcionários da empresa e dois trabalhando por remição de pena, modalidade na qual a cada três dias trabalhados, um dia é subtraído da pena.

Para a diretora de atendimento do Presídio Inspetor José Martinho Drumond, Michelle Tatiane Lopes, além da criação de frentes de trabalho que são fundamentais para a ressocialização dos internos, a atividade contribui efetivamente com a comunidade, que reconhece a importância ambiental da proposta. “O município de Ribeirão das Neves possui mais de trezentos mil habitantes e projetos sustentáveis como este agradam os empresários e a comunidade, que tem contribuído com a proposta doando equipamentos”. A diretora acredita que com a expansão das demais atividades da parceria seja possível pensar em uma unidade prisional totalmente sustentável.

Transformando rejeitos

Poliestireno expandido é um tipo de plástico celular rígido conhecido como isopor composto por 98% de ar e 2% de plástico. Apesar de não possuir elementos tóxicos em sua composição, o EPS não apodrece nem ganha bolor, não é solúvel em água nem libera substância para o meio ambiente.

O gerente de produção da Eco-lógica, Ricardo Luiz Nascimento, relata que o processo de reciclagem das marmitas é eficiente por não ser necessária a lavagem do material. “Ao contrário do que as pessoas pensam, o EPS é 100 % reciclável. Após a retirada dos restos de comida, o EPS passa pela secagem e é inserido máquina de densificação, que retira o ar do EPS, o que equivale a 98% do seu volume transformando-as em uma massa.”

Tecnologia inovadora

A empresa Eco-lógica é também parceira das empresas Proecologic, detentora da patente do processo de densificação do EPS e a Santa Luzia, responsável pelo processo inovador que transforma os resíduos de EPS em produtos altamente resistentes usados na fabricação de molduras, quadros, porta, retratos, espelhos, revestimentos, decks, rodapés, guarnições, rosetas para portas, entre outros, utilizados pelo mercado da construção e decoração no Brasil e exportado para vários países.

A atividade da Eco-lógica no Presídio Inspetor José Martinho Drumond evitou que quatro toneladas de EPS fossem descartadas de maneira imprópria, somente no mês de setembro, além de gerar emprego e renda dentro e fora do Sistema Prisional do Estado de Minas Gerais.


Por Rangel de Oliveira

Fotos: Dirceu Aurélio

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Fogo na Amazônia foi ateado por interesses que destroem, diz papa Francisco


O papa Francisco celebrou nesta manhã de domingo (6), na Basílica de São Pedro, no Vaticano, a missa de abertura do Sínodo da Amazônia, que reúne bispos e outros convidados de nove países do bioma para debater temas da Igreja Católica na região e a situação do meio ambiente e dos moradores locais, incluindo os povos indígenas.

Em sua homilia, que durou cerca de dez minutos, o papa criticou o fogo que "devastou recentemente a Amazônia", pediu que a igreja não se limite a uma "pastoral de manutenção" e que o sínodo tenha inspiração para "renovar os caminhos para a igreja" na região.

Papa Francisco junto a representantes das comunidades indígenas. "O fogo ateado por interesses que destroem, como o que devastou recentemente a Amazônia, não é o do Evangelho. O fogo de Deus é calor que atrai e congrega em unidade. Alimenta-se com a partilha, não com os lucros. Pelo contrário, o fogo devorador alastra quando se quer fazer triunfar apenas as próprias ideias, formar o próprio grupo, queimar as diferenças para homogeneizar tudo e todos", afirmou o papa, no trecho mais explícito sobre as queimadas nas últimas semanas na região.

Antes, ele atribuiu a destruição aos "novos colonialismos" que "querem avançar apenas suas próprias ideias e queimar o diferente para padronizar tudo e todos ", alertou. Em referência aos "novos caminhos" para a ação da igreja na área, pediu "prudência audaciosa" para que "não se apague o fogo da missão".

"A igreja não pode de modo algum limitar-se a uma pastoral de manutenção para aqueles que já conhecem o Evangelho de Cristo. O ardor missionário é um sinal claro da maturidade de uma comunidade eclesial", disse. 

A assembleia que começa amanhã no Vaticano vai debater a possibilidade de ordenar homens casados como sacerdotes, a criação de ministérios oficiais para as mulheres e a incorporação de costumes dos povos indígenas em rituais católicos.

Diante de basílica lotada, um grupo de índios brasileiros ligados ao Cimi (Conselho Indigenista Missionário) participou da cerimônia, levando até o papa o material do ofertório. Além dos representantes indígenas, participaram da cerimônia solene mais de 200 prelados entre bispos e cardeais, além de numerosos indígenas da Amazônia.

No final, o mesmo grupo abriu faixas dentro da basílica, com dizeres em português e em italiano "contra o roubo e a devastação e invasão dos territórios indígenas".

As sessões do sínodo terão como ponto de partida o "instrumentum laboris", ou instrumento de trabalho. Ele foi divulgado em junho deste ano e é um diagnóstico da situação da Amazônia. Foi elaborado a partir de encontros com a população local, por meio de rodas de conversa e seminários, organizados desde que o papa convocou o sínodo, em 2017. Foram quase 90 mil pessoas ouvidas oficialmente.

Também no "instrumentum laboris" é levantada a questão de uma teologia indígena, "que permitirá uma melhor e maior compreensão da espiritualidade indígena, para evitar que se cometam aqueles erros históricos que atropelaram muitas culturas originárias". 

Tudo isso tem atraído críticas da ala conservadora da igreja, que faz coro com os que veem com desconfiança o viés ambientalista deste sínodo, incluindo o governo Jair Bolsonaro (PSL), aumentando a expectativa pelo sínodo e seus resultados. 

Na prática, nas próximas três semanas, bispos e demais convidados estarão reunidos para debater temas comuns aos nove países, aqueles sintetizados no "instrumentum laboris". O papa é o presidente do sínodo. Simultaneamente aos debates, uma comissão especial prepara o texto de síntese, que, nos últimos dias, será submetido à assembleia para votação.

O documento aprovado é entregue ao papa, que decide como usá-lo em sua exortação apostólica, em que indica diretrizes para o clero. As duas últimas exortações pós-sinodais foram publicadas cerca de cinco meses depois de cada assembleia.

Entenda o Sínodo O que é sínodo

O Sínodo dos Bispos é uma reunião episcopal de especialistas. Convocado e presidido pelo papa, discute temas gerais da Igreja Católica (como juventude, em 2018), extraordinários (considerados urgentes) e especiais (sobre uma região). Instituído em 1965, acontece neste ano pela 16ª vez.

Especial Amazônia

Anunciado em 2017 pelo papa Francisco, o Sínodo da Amazônia trata de assuntos comuns aos nove países do bioma, organizados em dois eixos: pastoral católica e ambiental. Depois de meses de escuta da população local, bispos e demais participantes se reúnem entre 6 e 27 de outubro, no Vaticano.

Para que serve

O sínodo é um mecanismo de consulta do papa. Os convocados têm a função de debater e de fornecer material para que ele dê diretrizes ao clero, expressas em um documento chamado exortação apostólica. As últimas duas exortações pós-sinodais foram publicadas cerca de cinco meses depois de cada assembleia.

Quem participa

O Sínodo da Amazônia reúne 184 padres sinodais (como são chamados os bispos participantes), sendo 58 brasileiros. Além dos bispos da região, há convidados de outros países e de congregações religiosas. Também participam líderes de outras comunidades cristãs, da população e especialistas –no total, há 35 mulheres. O papa costuma presidir todas as sessões.

Principais polêmicas

Este sínodo tem recebido críticas do governo brasileiro, incomodado com o viés ambiental e pressionado pela situação na Amazônia, e da ala conservadora da igreja, que vê como inapropriado o debate sobre a ordenação de homens casados como sacerdotes, a criação de ministérios oficiais para mulheres e a incorporação de costumes indígenas em rituais católicos.


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BH amanhece coberta por fumaça e temperatura deve chegar aos 36°C



A fumaça que chamou a atenção dos belo-horizontinos na noite passada ainda toma conta do céu nesta quinta-feira. Principalmente no início da manhã, o fenômeno era visto com mais clareza principalmente nas partes mais altas da capital. Ainda não há previsão de alívio, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o calor continua intenso hoje. 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a cobertura de fumaça é uma consequência das diversas ocorrências de incêndios na vegetação no entorno da cidade. Na quarta-feira, um dos focos estava em Nova Lima. Hoje, militares combatem chamas na BR-262, em Sabará. 

“Quando ocorrem essas queimadas nas proximidades e há pouco vento, os poluentes ficam parados. Isso faz mal para quem sofre de problemas respiratórios”, explica o meteorologista Claudemir Azevedo, do Inmet. Neste caso, as pessoas devem seguir as orientações para o clima seco, como beber bastante líquido e dormir em locais arejados, por exemplo. Conforme o meteorologista, como não há previsão de chuva ou ventos fortes, a fumaça deve continuar estacionada sobre a região ao longo do dia. 
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ONU veta discurso do Brasil na cúpula do clima em Nova Yor


Argumento é que o "Brasil não apresentou nenhum plano para aumentar o compromisso com o clima"


O Brasil não está na lista de países que vão discursar na cúpula do clima da ONU, que acontece na próxima segunda-feira (23) em Nova York.

"O Brasil não apresentou nenhum plano para aumentar o compromisso com o clima", disse à reportagem enviado especial da secretaria-geral da ONU, Luis Alfonso de Alba.

Segundo ele, a ONU pediu que os países enviassem um plano para aumentar a ambição dos compromissos climáticos e, com base nos documentos que recebeu, selecionou quais países teriam discursos inspiradores.

Também devem ser vetados Estados Unidos, Arábia Saudita, Japão, Austrália e Coreia do Sul. A lista final de discursos tem 63 países, incluindo França e Reino Unido, e deve ser divulgada ainda nesta quarta (18).

Estrategicamente agendada para a véspera da Assembleia-Geral da ONU, que começa na terça (25), a cúpula do clima foi convocada pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, com objetivo de encorajar a ambição política dos países, em uma conversa direta com os chefes de Estado.

As contribuições anunciadas pelos países na assinatura do Acordo de Paris, em 2015, não são suficientes para conter o aumento da temperatura média do planeta abaixo de 2ºC. As metas devem ser revistas entre 2020 e 2023.

No entanto, acontecimentos de proporção internacional, como o aumento de eventos climáticos extremos e as queimadas na Amazônia, pressionam para um adiantamento da discussão, que já deve começar na COP do Clima deste ano, no Chile.

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Retomada de obras cria 776 novas vagas no Sistema Prisional



As ordens de retomada da construção dos novos presídios de Ubá e Iturama, localizados na Zona da Mata e no Triângulo Mineiro, respectivamente, foram publicadas e os canteiros de obras das duas unidades prisionais já estão repletos de caminhões, materiais e operários.

Com cerca de 50% da obra concluída, o novo Presídio de Ubá terá capacidade para atender 388 custodiados em um espaço de 7 mil metros quadrados de área construída. O canteiro foi paralisado no final de 2018 e, com empenho do atual governo, negociações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e governo federal permitiram o investimento da ordem de R$ 25 milhões, necessário para a finalização da obra. A nova estrutura contará com área de carceragem, pátios de banho de sol, área administrativa para os servidores e área para atendimento ao preso, com salas para atendimento psicossocial e de saúde.Iturama receberá uma nova unidade prisional (Crédito:Divulgação Ascom/Sejusp)

Além de Ubá, Iturama receberá uma nova unidade prisional, também com capacidade para 388 vagas. As obras foram iniciadas, nesta semana, depois de 11 meses de paralisação por falta de recursos. A construção foi retomada com 30% da obra já construída. A empresa vencedora do processo de licitação já trabalha no canteiro e a expectativa é de que a nova unidade seja entregue até o final de 2020.

O novo presídio ocupará uma área de 7 mil metros quadrados de área construída e terá quatro guaritas para proteção dos blocos internos, além dos módulos de área administrativa, setor de revista, guarda externa, casa de gás, Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), entre outros. O investimento também é de cerca de R$ 25 milhões de recursos externos, com contrapartida do Governo do Estado.

"A criação das novas vagas é importante para ressocializar os presos que estão conosco. Eles voltarão para a sociedade - e é importante que estejam recuperados", destaca o secretário de Justiça e Segurança Pública, general Mario Araujo.

Melhorias constantes

A conclusão das duas obras propicia 776 novas vagas para o sistema prisional mineiro, que estão entre as 2,5 mil previstas para serem entregues até o final do próximo ano. As ações são viabilizadas por meio de uma política de expansão do sistema prisional, que contempla ampliações de unidades já existentes e construção de novas edificações.

A equipe técnica da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) tem percorrido as unidades prisionais do Estado com objetivo de promover a padronização dos sistemas, na busca pela excelência no trabalho de custódia e ressocialização dos internos.O secretário general Mario Araujo acompanha a sua equipe técnica neste giro pelo estado, para conhecer in loco as necessidades de cada unidade prisional visitada e, com isso, apresentar possíveis soluções para os problemas apontados.

Além disso, por meio da equipe técnica de todas as áreas afins – segurança, humanização do atendimento, infraestrutura e logística – a Sejusp tem somado esforços para promover melhorias a curto, médio e longo prazos nas unidades prisionais administradas pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais. Para tanto, conta com o apoio de instituições parceiras, como o Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil.

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Inscrições para o Prêmio Hugo Werneck 2019 são prorrogadas



As inscrições e indicações para a 10ª edição do “Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza’2019” foram prorrogadas até 26 de setembro às 23h59. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente por meio do preenchimento e envio online dos formulários disponíveis no site premiohugowerneck.com.br.


Sob o tema “A Sustentabilidade no Sol – De Van Gogh à Energia Solar”, a premiação irá reconhecer projetos, iniciativas e boas práticas socioambientais sustentáveis de cidadãos, empresas privadas e públicas, instituições de ensino e do terceiro setor nacionais. Podem participar cidadãos, ONGs, empresas e instituições.


Os vencedores serão anunciados em cerimônia a ser realizada em dezembro próximo, em Belo Horizonte. Idealizado pela Revista Ecológico, o Prêmio Hugo Werneck já acumula mais de 1.000 inscrições e indicações recebidas das cinco regiões brasileiras, contemplando 138 vencedores e homenageados.


Categorias

1.Melhor Exemplo em Biodiversidade (Água, Ar, Flora ou Fauna)
2.Melhor Exemplo em Educação Ambiental
3.Melhor Exemplo em Mobilização Social
4.Melhor Exemplo em Resíduos Sólidos
5.Melhor Exemplo em Energia Solar
6.Destaque Institucional
7.Destaque Legislativo
8.Destaque Político
9.Melhor Empresa
10.Melhor Empresário
11.Personalidade do Ano
12.Homenagem do Ano

Específico para empresas patrocinadoras


13.Melhor Parceiro Sustentável
14.Melhor Projeto de Parceiro Sustentável


Informações gerais
Inscrições e indicações
Eloah Rodrigues – (31) 3481-7755



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Marmitas do Sistema Prisional


Todos os dias a população carcerária do Estado de Minas Gerais que é de aproximadamente 73.255 presos, recebem suas refeições em embalagens descartáveis. Levando em consideração o numero de presos aqui sitado e, levando em consideração que são servidos almoço e jantar, logo teremos 146.510 refeições diárias e aproximadamente 4.395.300 refeições mensais. Isso representa  131.859 Toneladas destas embalagens que na maioria das vezes, são descartadas em aterros ou mesmo queimadas no entorno dos estabelecimentos prisionais. 

Estamos falando neste caso, das embalagens de isopor ou EPS (Poliestireno Expandido), e o que a maioria das pessoas não sabem, é que o EPS é inodoro, não contamina o solo, água e ar. Além disso é 100% reaproveitável e reciclável podendo voltar à condição de matéria-prima.

Dado o exposto, a Eco-Lógica firmou uma parceria com a SEAP - Secretaria de Administração Prisional do Estado de Minas Gerais,  afim de reduzir os impactos ambientais causados por unidades prisionais. Por este motivo, a Eco-Lógica - Gestão de resíduos, está implementando o projeto socioambiental dos Estabelecimentos Prisionais do Estado de Minas Gerias, com a finalidade de desenvolver o primeiro complexo prisional sustentável do Brasil. 

Este projeto está em curso no Município de Ribeirão das Neves RMBH/MG e conta com a participação de ao menos 4 presídios da região. A estimativa inicial do projeto é reciclar aproximadamente 13.500 Toneladas de EPS, apenas neste complexo prisional. Além disso, a Eco-Lógica estuda a possibilidade de reciclar outros materiais como plásticos, papeis e orgânicos, podendo chegar a 100% de captação e reciclagem de resíduos gerados neste complexo prisional, melhorando a qualidade de vida das pessoas que vivem na região, além de poder gerar emprego e renda para a população carcerária.   
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Colchões de poliuretano no sistema prisional MG



Minas Gerais possui uma população carcerária de aproximadamente 73.255 presos. Em meio a super-lotação e a calamidade financeira, o meio ambiente também sofre com centenas de colchões que são descartados de forma incorreta ou simplesmente queimados, liberando gases nocivos na atmosfera. 

A Eco-Lógica - Gestão de resíduos, está em busca de soluções sustentáveis para reinserir estes resíduos de volta a cadeia produtiva. reduzindo os impactos ambientais, gerando emprego e renda, além de melhora a qualidade de vida dos municípios onde os estabelecimentos prisionais estão instalados.

Ajude-nos a solucionar este problema. Ligue 31 99757-1839 ou mande um whatsapp.


Ricardo Nascimento
COO, idealizador, cofundador Trashcoin
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O desafio de quebrar paradigmas


A Eco-Lógica tem se dedicado nos últimos anos a reduzir os impactos ambientais causados pelas unidades prisionais de Minas Gerais, entretanto, muitos obstáculos surgem no horizonte de um mundo sustentável e se tornam "prioridades", como por exemplo, a super-lotação, a segurança e a falta de recursos do próprio Estado. 

Ainda sim, a Eco-Lógica recicla de 3 a 5 toneladas de embalagens de isopor, ou marmitas que são servidas no almoço e jantar da população carcerária dos presídios, Inspetor José Martinho Drumond, Antônio Dutra Ladeira, José Abranches e José Maria Alkimim. Todas em Ribeirão das Neves. Além disso, o presídio Inspetor José Martinho Drumond, berço dos programas, Práticas sustentáveis em estabelecimentos prisionais, 2009 e o programa socioambiental dos Estabelecimentos prisionais de Minas Gerais, 2015, deu o primeiro passo de uma longa caminhada no quesito sustentabilidade. 

Em parceria com a Eco-Lógica, todos os resíduos gerados nesta unidade prisional, passaram a ser destinados de forma correta, sendo devidamente separada e processada na empresa, como por exemplo, o isopor, plásticos em geral, papeis e orgânicos. o projeto de reciclagem está em fase de desenvolvimento e estudo de viabilidade, além de contar com mão-de-obra do próprio sistema prisional.

A Eco-Lógica acredita que nos próximos meses, poderá iniciar o projeto em todas as unidades envolvidas e criando o primeiro complexo prisional sustentável do Brasil. 
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Várias décadas de história explicam por que a Santa Luzia traz ao mercado novos produtos e conceitos de design, praticidade, modernidade e durabilidade. Essa preocupação vem de longe, de 1942, quando João Effting criou a fábrica de espelhos Santa Luzia em Braço do Norte (SC). Em 1996, a Santa Luzia expandiu sua atuação no mercado brasileiro, tornando-se a Indústria e Comércio de Molduras Santa Luzia. 

Desde então, vem buscando inovar a cada ano, com um portfólio cada vez maior, que inclui produtos voltados a construção civil, arquitetura e decoração interna e externa. E foi só mais recentemente, em 2002, que a empresa revolucionou a sua produção ao desenvolver um processo que culminou na substituição de cerca de 98% da matéria prima da empresa.

Para substituir a madeira, a Santa Luzia criou um processo de compactação de resíduos de EPS - ou isopor -, o que viabiliza a logística de captação dessa matéria prima. A partir do poliuretano ou do poliestireno reciclados, a empresa produz perfis, molduras, revestimentos de pisos e paredes, com foco em alto padrão de qualidade e de durabilidade, e na minimização de impactos no meio ambiente. 

Hoje a Santa Luzia combina sua longa tradição artesanal em molduraria com processos industriais inovadores de reciclagem de resíduos.


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Histórico

A empresa foi criada no ano de 2005 com a missão de gerenciamento e reciclagem de resíduos inclusive o EPS (isopor®), com o intuito de atender um cliente especial a Santa Luzia Molduras com sede em Santa Catarina.

A Proecologic iniciou efetivamente suas atividades no ano de 2006 executando a coleta de material reciclável, especificamente o EPS e desenvolveu tecnologia para redução do EPS e posterior transporte até a sede da empresa destinatária; pois referido material era sua matéria prima, para desenvolvimento de outros produtos. No ano de 2007 com o resultado do seu trabalho e dedicação a Proecologic expandiu a venda de seus produtos para os demais estados. Já em 2008 inicia suas atividades de gerenciamento de resíduos prestando serviços para as industrias em geral onde permanece até os dias atuais.

Política da Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho.

Desenvolver com seus colaboradores senso crítico e o respeito ambiental. Promover atividades que visam crescimento socioambiental.

Valores

Comprometimento com o cliente, sustentabilidade, inovação, credibilidade, desenvolvimento de pessoas.

Missão

Fornecer soluções em gerenciamento de resíduos para clientes comprometidos em promover desenvolvimento sustentável.

Visão

Ser reconhecida como empresa líder no segmento de gestão de resíduos pelas suas soluções inovadoras.

Ramo de atividade

Gerenciamento, coleta, transporte e destinação de resíduos.
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Criada em 16 de maio de 2014, a Eco-Lógica - Gestão de resíduos, vem atuando nos presídios de Minas Gerais, afim de reciclar, ressocializar e reduzir os impactos ambientais causados por estes estabelecimentos que atualmente, possui uma população carcerárias de mais de 70 mil presos. 

Em 24 de junho de 2019, A Eco-Lógica decidiu implementar o programa socioambiental dos estabelecimentos prisionais de Minas Gerais. O objetivo é criar o primeiro complexo prisional sustentável do Brasil, retirando toneladas de lixo que iriam parar em aterros dos municípios onde estes estabelecimentos estão instados. 

Além disso, a Eco-Lógica criou em 15 de Julho de 2019, a Trashcoin, a primeira criptomoeda sustentável do planeta. A Trashcoin será uma criptomoeda sustentável, sendo uma forma de dinheiro eletrônico. desenvolvida em Ribeirão das Neves MG pelas empreendedores Pedro Caiafa - CEO e Ricardo Nascimento - COO. 

A trashcoin. Será uma moeda digital constituindo um sistema econômico alternativo com foco na sustentabilidade, afim de reduzir os impactos ambientais causados por diversos tipos de resíduos como plástico, papel, metais etc. Seu público alvo serão escolas, condomínios e empresas que queiram trocar seus resíduos pela criptomoeda.

Em 3 de Setembro de 2019 o domínio "www.trachcoin.com.br" foi registrado e lançado no município de Ribeirão das Neves/ MG.

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Projeto Eco-presídios


Extinção do Aterro do Presídio Inspetor José Marinho Dumond quarta-feira, ‎21‎ de aAosto‎ de ‎2019.
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Eco-lógica - Equipe 2019


A Eco-Lógica Atua em Ribeirão das Neves, reciclando cerca de 5 Toneladas de isopor proveniente dos Presídios da região.
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